segunda-feira, 23 de junho de 2014

Papa desce do carro para saudar jovem com deficiência durante viagem ao sul da Itália



A proximidade de Deus aos que sofrem, provando que ninguém está sozinho, mas é envolvido no amor misericordioso, mesmo nas situações mais desumanas, como Jesus em Sua Paixão.
“N’Ele, toda dor humana, toda angústia e todo sofrimento foram assumidos por Seu amor, por Seu puro desejo de estar próximo, de estar conosco. Na Paixão de Jesus está a maior escola para qualquer um que deseja se dedicar ao serviço dos enfermos e sofredores” ( Papa Francisco)


João Paulo II na Carta Apostólica Salvifici doloris: “Fazer o bem com o sofrimento e fazer o bem a quem sofre”.

domingo, 15 de junho de 2014

Dia: 21/06 tem NIGHT CRISTO \0/

"SOMOS MAIS DO QUE VENCEDORES POR MEIO DAQUELE QUE NOS AMOU" (RM 8, 37)

Com a graça de Deus no próximo dia 21 de junho será realizar mais uma NIGHT CRISTO na Paróquia Santa Teresinha, iremos iniciar a partir das 18h:30min. com SANTA MISSA e ADORAÇÃO.
Presenças confirmadas do Ministério de música: Banda Eclesiático e Ministérios de Dança: Deus Nosso Autor e Revestidos do Senhor.Na Night Cristo desse mês estaremos realizando a campanha do agasalho, na entrada estaremos recolhendo Uma peça de agasalho (blusa ou calça) em bom estado para que possamos doar para os nossos irmãos de rua. Caso você não tenha um peça de agasalho pedimos uma ajuda de R$3,00 para nos ajudar na manutenção dos equipamentos...
Convidem os seus amigos(as), familiares, namorada(o) e venha se divertir, dançar, cantar, fazer novas amizades e principalmente Rezar para que o amor de Deus transborde em seu coração!
Contamos com a sua presença!
Paz e Bem!


sábado, 7 de junho de 2014

Papa Francisco fala dos 7 dons do Espírito Santo

Desde o nosso batismo, o Espírito Santo habita em nossa alma e produz aí os seus frutos e dons para nos conduzir ao amor de Deus e ao serviço dos irmãos. Eles nos ajudam a vencer o pecado e viver de acordo com as leis morais. Eles são indispensáveis à santificação do cristão mesmo na vida cotidiana, e não apenas para as grandes obras. 
O dom da ciência faz que o cristão penetre na realidade deste mundo sob a luz de Deus; vê cada criatura como reflexo da sabedoria do Criador e como caminho a Deus. Leva o homem a compreender o vestígio de Deus que há em cada ser criado. O homem foi feito para Deus e só n'Ele pode descansar, como disse Santo Agostinho. Por este dom o cristão reconhece o sentido do sofrimento e das humilhações no plano de Deus, que liberta e purifica o homem.

O dom do entendimento ou inteligência nos ajuda a penetrar no íntimo das verdades reveladas por Deus e entendê-las. Por ele o cristão contempla os mistérios da fé. É um entendimento diferente daquele que o teólogo obtém pelo estudo; o que é penoso e lento. O dom da inteligência é eficaz mesmo sem estudo; é dado aos pequeninos e ignorantes, desde que tenham grande amor a Deus.
Um irmão leigo franciscano disse certa vez a São Boaventura († 1274), o Doutor Seráfico: “Felizes vós, homens doutos, que podeis amar a Deus muito mais do que nós, os ignorantes!” Respondeu-lhe Boaventura: “Não é a doutrina alcançada nos livros que mede o amor; uma pobre velha ignorante pode amar a Deus mais do que um grande teólogo se estiver unida a Deus.” Por esse dom conhecemos os nossos pecados e a nossa miséria. Os santos, quanto mais se aproximaram de Deus, mais tiveram consciência do seu pecado ou da sua distância de Deus.

O dom da sabedoria nos dá um conhecimento da verdade revelada por Deus. Abrange todos os conhecimentos do cristão e os põe sob a luz de Deus, mostra a grandeza do plano do Criador e a sua onipotência. Vem da intimidade com o Senhor. “O dom da sabedoria faz-nos ver com os olhos do Bem-amado”, dizia um grande místico. Isto não quer dizer que devemos menosprezar o estudo, pois, se Deus nos deu a inteligência, foi para que a apliquemos à verdade, que é Ele mesmo. Os teólogos afirmam que veremos a Deus face a face por toda a eternidade na proporção do amor com que O tivermos amado nesta vida.

O dom do conselho permite ao cristão tomar as decisões oportunas nas horas difíceis da vida, para que se comporte como verdadeiro filho de Deus. Isso, às vezes, exige coragem. Pelo dom do conselho o Espírito Santo nos inspira a maneira correta de agir no momento oportuno. “Todas as coisas têm o seu tempo, e tudo o que existe debaixo dos céus tem a sua hora [...]” (Ecl 3, 1-8); fora desse momento preciso, o que é oportuno pode tornar-se inoportuno; nem sempre é fácil discernir se é oportuno falar ou calar, ficar ou partir, dizer "sim" ou dizer "não".


O dom da piedade nos orienta em todas as relações que temos com Deus e com o próximo. São Paulo se refere a isso: “Recebestes o Espírito de adoção filial, pelo qual bradamos: Abbá ó Pai” (Rm 8,15). O Espírito Santo, mediante o dom da piedade, nos faz, como filhos adotivos de Deus, reconhecer Deus como Pai. E, pelo fato de reconhecermos Deus como Pai, consideramos as criaturas com olhar novo. Este dom nos leva a considerar o fato de que Deus é sumamente santo e sábio: “Nós vos damos graças por vossa grande glória”. É o dom da piedade que leva os santos a desejar, acima de tudo, a honra e a glória de Deus. “Para que em tudo seja Deus glorificado”, diz São Bento. E Santo Inácio de Loiola exclama: “Para a maior glória de Deus”. É também o dom da piedade que desperta no cristão a inabalável confiança em Deus Pai, como, por exemplo, Santa Teresinha. Este dom leva o cristão a ver o outro como irmão e a amá-lo como filho de Deus.

O dom da fortaleza nos dá força para a fidelidade à vida cristã, cheia de dificuldades. Jesus disse que “o Reino dos céus sofre violência dos que querem entrar, e violentos se apoderam dele” (Mt 11,12). Pelo dom da Fortaleza o Espírito Santo nos dá a coragem necessária para a luta diária contra nós mesmos, nossas paixões e problemas, com paciência, perseverança, coragem e silencio. Nos dá forças além das naturais. Esta força divina transforma os obstáculos em meios e nos dá a paz mesmo nas horas mais difíceis. Foi o que levou São Francisco de Assis a dizer: “Irmão Leão, a perfeita alegria consiste em padecer por Cristo, que tanto quis padecer por nós”.

O dom do temor de Deus nos leva a amá-Lo tão profundamente que tenhamos receio de ofendê-Lo. Nada tem a ver com o temor do mercenário ou o temor do castigo (do escravo); mas é o temor do amor do filho. É a rejeição que o cristão experimenta diante da possibilidade de ofender a Deus; brota das entranhas do amor. Não há verdadeiro amor sem este tipo de temor. Medo de ofender o Amado. Pelo dom do temor de Deus a vitória é rápida e perfeita, pois é o Espírito que move o cristão a dizer "não" à tentação. O dom do temor de Deus está ligado à virtude da humildade, que nos faz conhecer nossa miséria, impede a presunção e a vã glória, e assim, nos torna conscientes de que podemos ofender a Deus; daí surge o santo temor de Deus. Ele se liga também à virtude da temperança; combate a concupiscência e os impulsos desordenados do coração, para não ofender e magoar a Deus.



quinta-feira, 5 de junho de 2014

Espírito Santo é presença viva de Deus na Igreja

A busca da santificação é uma caminhada no Espírito Santo, pois Ele é o nosso Santificador. O Papa Paulo VI disse certa vez que a principal oração, a que deve ser feita “em primeiro lugar”, é a de pedir a Deus que nos envie o seu Santo Espírito. Jesus proibiu aos Apóstolos saírem pelo mundo a pregar o Evangelho antes de receberem o Espírito Santo:
“Eu vos mandarei o Prometido de meu Pai, entretanto, permanecei na cidade [Jerusalém] até que sejais revestidos da força do alto” (Lc 24,29).
Deus anseia dar a cada um de nós o Seu Espírito, “sem medidas” (Jo 3,34), como disse João Batista.
“Se vós que sois maus sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai celeste dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem” (Lc 11,13).
Por isso é preciso pedir a Deus Pai, por Jesus, pela intercessão poderosa de Maria, que nos mande o Espírito Santo.
É pela “força do alto” que somos libertos das garras do pecado e rumamos para a santidade. São Paulo ensinou isso aos romanos:
“Se viverdes segundo a carne morrereis; mas se pelo Espírito, mortificardes as obras da carne, vivereis, pois todos os que são movidos pelo Espírito de Deus, estes são filhos de Deus” (Rom 8,13).
É importante notar essa palavra “se pelo Espírito”, quer dizer, só pelo Espírito é possível mortificar (fazer morrer) as obras da carne, o pecado. Pela própria natureza não somos capazes. Ficamos muitas vezes escravos de “um certo pecado” por muito tempo, porque lutamos sozinhos contra ele, sem a força do Espírito de Deus.
O mesmo São Paulo lembra aos Gálatas:
“Andai segundo o Espírito e não satisfareis aos apetites da carne”. (Gal 5,17).
Ao vivermos “no Espírito”, Ele mata em nós os desejos que não são de Deus, e nos liberta do aguilhão do pecado. O Apóstolo ensina que as obras da carne: “adultério, impureza, desonestidade, idolatria, magia, inimizades, contendas, ciúmes, iras, rixas, discórdias, partidos, invejas, embriaguez, orgias, e outras coisas”(Gal 5,20-21), só podem ser vencidas se nos deixarmos conduzir pelo Espírito, o qual produzirá, então, em nós os seus frutos: “caridade, alegria, paz, bondade, paciência, benignidade, fidelidade, mansidão, temperança”  (Gal 5,22).
É o Espírito Santo que dá vida a todas as coisas na Igreja; Ele é a sua alma.

“O Espírito Santo é a presença viva de Deus na Igreja. É aquilo que a faz andar sempre mais, além dos limites. O Espírito Santo, com os Seus dons, guia a Igreja. Não é possível entender a Igreja de Jesus sem o Paráclito. (…) Para usar uma palavra de São João XXIII: é justamente o Espírito Santo que atualiza a Igreja. E nós cristãos devemos pedir ao Senhor a graça da docilidade ao Espírito Santo, que nos fala no coração, nas circunstâncias da vida, na vida eclesial, nas comunidades cristãs, fala-nos sempre”.
(Papa Francisco)