domingo, 31 de março de 2013

CRISTO ressuscitou, ressuscitou... ALELUIA!




Feliz Páscoa! Mas antes eu lhe pergunto: você viveu bem a Semana Santa? Você conseguiu se encontrar com o Senhor que passou pela Paixão, Morte e Ressurreição? Então vamos celebrar! 
"Feliz Páscoa! Feliz vida nova! Feliz vida transformada e renovada pelo poder de Deus! O que era velho passou, não existem mais coisas velhas, somente coisas novas para nós que cremos no Senhor. Então faça ecoar em sua vida que, você, traz em seu ministério, mas você que é dona de casa, jovem, pai, você que é um advogado, um profissional liberal, você, que é filho de Deus, faça ecoar em sua vida em todos os acontecimentos de sua vida a certeza da vitória de Cristo Jesus sobre a morte. Ele venceu e nele somos mais que vencedores! Só assim, pelo nosso testemunho, é que as pessoas vão se voltar para Deus e vão também proclamar em suas vidas a vitória do Senhor.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Domingo de Ramos



A Semana Santa começa no domingo chamado de Ramos porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que o aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”.

Esse povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia há poucos dias e estava maravilhado. Ele tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos Profetas; mas esse povo tinha se enganado no tipo de Messias que ele era. Pensavam que fosse um Messias político, libertador social que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

Para deixar claro a este povo que ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, mas o grande libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, Ele entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo!

Dessa forma o Domingo de Ramos é o início da Semana que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas".

Os Ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que ela é desvalorizada e espezinhada.

Os Ramos sagrados que levamos para nossas casas após a Missa, lembram-nos que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rápido. Ela nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo mas na eternidade, que aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da casa do Pai.

A Missa do domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a paixão de Jesus: sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os mau tratos nas mãos do soldados na casa de Anãs, Caifás; seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, seu diálogo com o bom ladrão, sua morte e sepultura.

A entrada "solene" de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que o homenageou motivada por seus milagres, agora lhe vira as costas e muitos pedem a sua morte. Jesus que conhecia o coração dos homens não estava iludido. Quanta falsidade nas atitudes de certas pessoas!

Quantas lições nos deixam esse domingo de Ramos!

O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o seu Reino de fato não é deste mundo. Que ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas veio para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruir a morte; perder a vida para ganhá-la.

A muitos ele decepcionou; pensavam que ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre. Que Messias é este? Que libertador é este? É um farsante! É um enganador, merece a cruz por nos ter iludido. Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado.

O domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja, e consequentemente a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei sagrada de Deus que hoje é calcada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um cristianismo "light", adaptado aos seus gostos e interesses e segundo as suas conveniências. Impera como disse Bento XVI, a ditadura do relativismo.

O domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciar a nós mesmos, morrer na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Ele nos arranca das comodidades, das facilidades, para nos colocar diante Daquele que veio ao mundo para salvar este mundo.

terça-feira, 19 de março de 2013

São José



Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.

Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.

Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.

No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.

"Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa" (Mt 1,24).

O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.

Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.

Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.

São José, rogai por nós!

Oração dos trabalhadores a São José

Glorioso São José, modelo de todos os que se dedicam ao trabalho, obtendo-nos, do criador do universo, a graça de trabalhar com consciência, cumprindo com fidelidade nosso dever de trabalhar com reconhecimento e alegria, julgando uma honra empregar e desenvolve, pelo trabalho, as qualidades recebidas de Deus como um chamado divino para colaborar na obra da criação e aperfeiçoamento deste mundo; de trabalhar com ordem, paz, moderação, paciência e eficiência, sem nunca recuar perante o cansaço e as dificuldades; de trabalhar em espírito de penitência para expiar nossos pecados; de trabalhar sobretudo com desapego e com dedicação pelos que dependem de nosso esforço.
Pedimos vossa intercessão pelo mundo do trabalho: que aí reine o espírito cristão de justiça e de paz, conforme os ensinamentos da Igreja; que os trabalhadores se unam em organizações que defendam os seus direitos e respeitem os alheios; que patrões e empregados se tratem mutuamente como irmãos e filhos do mesmo Pai; que se convertam os que ignoram a dignidade da pessoa humana e exploram o operário e o pobre. Convosco, São José, agradecemos a Deus a saúde, a força, a disposição e as habilidades que nos permitem providenciar o sustento de nossos familiares e ser membros úteis da sociedade. Tudo para Jesus, tudo por Maria, tudo à vossa imitação, ó patriarca São José! Tal será nossa inspiração na vida e na morte.Amém.



sábado, 9 de março de 2013

O PAPA QUE O MUNDO MODERNO QUER


Esta é uma pergunta que o mundo tem feito desde que Bento XVI anunciou, no dia 12 de fevereiro, que renunciaria ao ministério petrino.As manchetes sobre o que estaria por detrás de tal atitude do Pontífice logo se espalharam pelo mundo numa espécie de trama conspiratória digna de produções hollywoodianas, daquelas que até as obras fictícias de Dan Brown ficariam no ‘chinelo’.
A meu ver, só existe uma coisa mais ridícula do que as manchetes dos jornais a respeito do que acontece, atualmente, na Igreja: são as opiniões de jornalistas e até teólogos (quem diria!) sobre como ‘deve ser’ o próximo Papa e a ‘Igreja do futuro’.
Segundo esses caros “especialistas”, a Igreja perde fiéis e agoniza, porque não avança na mesma velocidade do mundo moderno; parou no tempo ao sustentar a família tradicional, é retrógrada ao defender a vida desde a sua concepção até o seu declínio natural, torna-se medieval quando ainda critica a manipulação genética como as pesquisas com células troncos embrionárias, etc.
Para esses “magos” da prestidigitação moderna, o próximo Papa – para ‘salvar’ a Igreja – deve ser um progressista, aberto ao mundo moderno, que saiba dar um ‘like’ para o casamento homossexual, um ‘joinha’ para a distribuição de preservativos. Um Pontífice que aprove o divórcio, que ordene as mulheres e acabe de vez com essa coisa de celibato.
Cada vez que leio um artigo desses modernistas de plantão sobre como dever ser o próximo Papa, pergunto-me: “eles querem um Papa ou um anticristo?”
Não! O próximo Pontífice não será progressista, não caberá no bolso do mundo moderno, muito menos negará o que seus antecessores já disseram a respeito de temas como o casamento gay, aborto, ordenação de mulheres, entre outros; pois o Papa é, antes de tudo, um servo da Verdade, aquele que tem a missão de guardar o tesouro da fé confiado a ele pelo próprio Cristo.
Os modernistas jamais entenderão que o Papa guarda uma patrimônio de fé (Depositum Fidei) transmitido através dos séculos, o qual não lhe pertence. A sua missão é guardar esse tesouro ainda que lhe custem críticas, perseguição e até a sua própria vida.
Voltemos então à pergunta: ‘quem’ ou ‘como’ será o próximo Papa? A resposta é simples: ele será o Papa, Sucessor de Pedro, fundamento visível da unidade da Igreja Católica, aquele que nos confirmará na fé e a quem Jesus continua a dizer “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. O que queremos mais?
Não me iludo, no entanto, que estes brilhantes jornalistas, colunistas e afins possam compreender a realidade espiritual que cerca um Papa e a sua sucessão, pois para entender
É preciso ter fé, algo em falta no mundo moderno.

Fonte: destrave.cancaonova.com