quinta-feira, 20 de março de 2014

A confissão é o abraço da infinita misericórdia de Deus!


Quando o penitente se aproxima para confessar os pecados, o sacerdote o recebe com benevolência e o saúda amavelmente. Assim começa a celebração do sacramento da penitência. Depois, exorta o penitente à confiança em Deus com estas palavras ou outras semelhantes: “Deus, que fez brilhar a sua luz em nossos corações, te conceda a graça de reconhecer os teus pecados e a grandeza de tua misericórdia”. Em seguida, o sacerdote pode recordar um texto da Sagrada Escritura que proclame a misericórdia do Senhor e exorte à conversão. Só então a pessoa que foi ao sacramento para celebrar a grandeza do amor misericordioso de Deus confessa os seus pecados, acolhe oportunos conselhos e a ação penitencial indicada pelo confessor. Misericórdia, benevolência, amor, graça, amabilidade! Que expressões! É a festa do perdão num tribunal, cuja sentença, quando existe a contrição e o desejo de uma vida nova, é sempre a absolvição! Este é o sacramento do amor misericordioso de Deus! É sacramento de Quaresma, é graça oferecida a todos os que se reconhecem frágeis e pecadores.
Mas o que é o pecado? Para muitas pessoas trata-se de infringir uma norma, sendo Deus pensado como um policial que vigia e está pronto para sinalizar e multar! Outras, quem sabe, consideram pecado aquilo que “machuca por dentro” e chegam a ficar muito tranquilas, pois julgam ser errado apenas o que “pesou”! Consciência legalista ou relaxada.

Papa Francisco Fala sobre a importância da confissão para o cristão.

No dia 29 de abril de 2013 o Papa deu início à sua pregação utilizando-se das palavras: Deus é a luz e Nele não há trevas”.
“Todos nós temos obscuridades na nossa vida”, ocasiões “em que há escuridão em tudo, inclusive na própria consciência”, porém, afirmou o Papa, isto não é caminhar nas trevas.
“Caminhar nas trevas”, ensinou o Santo Padre, “significa estar satisfeito consigo mesmo; estar convencido de que não precisa de salvação: Essas são as trevas!” E recomendou “Olhem seus pecados, os nossos pecados: todos somos pecadores, todos… Este é o ponto de partida. Se confessamos nosso pecados, Ele é fiel, é justo a ponto de nos perdoar.”
Continuando, o Pontífice lembrou o que acontece no Sacramento da Reconciliação, a Confissão: “O confessionário não é uma tinturaria: é um encontro com Jesus que nos espera como somos. Temos vergonha de dizer a verdade, ‘fiz isso, pensei aquilo’. Mas a vergonha é uma virtude verdadeiramente cristã e também humana… a capacidade de envergonhar-se é uma virtude do humilde”.
O Papa ainda destacou, antes de encerrar suas palavras, a importância das virtudes da humildade e da docilidade: “Humildade e docilidade são como uma moldura da vida cristã. Um cristão vive sempre assim, na humildade e na docilidade. E Jesus nos espera para nos perdoar. Confessar não é como ir a uma “sessão de tortura”. “Não! Confessar-se é louvar a Deus, porque eu pecador fui salvo por Ele. E ele me espera para me repreender? Não, com ternura para me perdoar. E se amanhã fizer a mesma coisa? Confesse-se mais uma vez… Ele sempre nos espera”

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